> Nova utilização de dados de que as empresas já dispõem podem gerar insights capazes de criar novas fontes de receita
> Cenário revela novo horizonte de mercado a abordagem guiada por dados para gerar valor tanto para o negócio quanto para seus clientes
> Entre as formas mais comuns de monetização de dados atualmente, estão a interna, para uso da própria empresa, e a externa, com a venda de informações para terceiros
Com a transformação digital que já caminhava a passos largos e foi acelerada pela pandemia, as empresas e seus modelos de negócios passaram por profundas e importantes mudanças. Diante de um cenário completamente novo e desafiador em muitos aspectos, operações e escopos foram modificados de forma rápida e definitiva. Isso garantiu a sobrevivência de instituições dos mais diversos ramos.
Graças ao rápido avanço da digitalização de serviços, uma das maiores consequências dessa transformação foi o rápido crescimento da coleta de informação e da criação de bancos de dados. Desta forma, empresas das mais diversas áreas passaram a ter acesso a um imenso acervo e a armazená-los em volumes nunca antes vistos.
Isso gerou um universo de novas oportunidades baseadas na possibilidade da geração de novos insights criados a partir da análise de informações já disponíveis, conforme aponta um relatório elaborado pela Mordor Intelligenge, agência especializada em pesquisas de marketing. Para empresas dos mais diversos setores, ter em mãos relatórios variados, dos mais simples aos mais complexos, corresponde a dispor de uma série de possibilidades, com utilidades e aplicações diversas e capazes de gerar novos recursos financeiros.
Monetização de dados exige cautela e adequação à legislação
Diante dessas novas aplicações e utilidades, a monetização de dados vem se tornando cada vez mais comum na rotina de negócios. Explicando de forma simplista, o termo significa o uso das mais diversas informações para criar receita.
Isso pode acontecer basicamente por duas vias. A primeira é a utilização dos dados de forma interna, para a criação de novos produtos ou serviços. A segunda é a venda deles para outras empresas interessadas. Nesse cenário, abre-se um novo horizonte de mercado: a abordagem guiada por dados para gerar valor tanto para o negócio quanto para seus clientes.
Obviamente, diante da crescente preocupação com a privacidade e da regulação do uso dessas informações, especialmente depois da entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, isso precisa ser feito de uma forma extremamente cautelosa. Manter a conformidade com a legislação do setor é, hoje, uma questão essencial quando se trata da monetização de dados.
Como uma empresa pode fazer a monetização de dados no seu dia a dia
Entre as formas mais comuns de monetização de dados atualmente, estão a interna e a externa. A primeira, mais frequente entre empresas do Brasil, corresponde ao uso das informações já coletadas e disponíveis para ajudar a impulsionar os negócios. Desta maneira, a aplicação dos dados se volta para:
- Melhoria da competitividade
- Geração de novas receitas
- Aumento da competitividade
- Captação de novos clientes
- Ampliação de oportunidades
- Adequação e remodelamento de negócios
- Impulsionamento de vendas
- Criação de estratégias para melhorar ou criar produtos ou serviços
- Otimização de processos, com redução de tempo e de custos
Nessa perspectiva, boa parte das empresas do mercado brasileiro já adota a monetização de dados. Isso reflete o fato de que elas já amadureceram para a necessidade de aplicar recursos e esforços no uso de suas informações de maneira controlada e estratégica como forma de expandir seus negócios.
Já a monetização de dados externa consiste na venda dessas informações para outras empresas que possam aproveitá-las. Isso já ocorre de forma corriqueira no direcionamento de publicidade, por exemplo.
Nessas situações, o histórico de buscas e de navegação de um usuário coletados em motores de busca alimentam a segmentação de anúncios. Atualmente, esse mercado é determinante para que muitas empresas do segmento de varejo tenham mais assertividade em suas vendas e tenham um retorno muito mais competitivo dos investimentos publicitários.
Sistematização e monitoramento são essenciais na monetização de dados
Centenas de relatórios e gigabytes de informações não são nada além de um repositório sem grande utilidade se, por trás deles, não existir uma sistematização. Organizar esses dados e principalmente entender como eles se relacionam com o negócio é o ponto principal para avançar nesse processo.
Por isso, a monetização de dados precisa se basear em um sistema de monitoramento capaz de fazer a coleta e a análise deles sob uma série de parâmetros. É essencial entender que o ponto-chave está no gerenciamento dessas informações. Com isso, é possível entender padrões, segmentar, enxergar tendências e utilizá-las de forma certeira de acordo com os objetivos estabelecidos.
Realizando a monetização de dados na prática
Antes da utilização de qualquer informação, é imprescindível definir o que se pretende a partir deles. Assim, é possível partir para a segunda etapa: usar a informação em benefício do seu objetivo. Para isso, é necessário contar com uma solução tecnológica apta a contemplar todo o processo, que vai da coleta à sistematização desses dados.
Tratamento e direcionamento dos dados
A monetização de dados vai muito além da mera captação de informações. Entender o valor deles, como eles podem ser utilizados e os insights gerados por eles é o principal objetivo. Para tanto, a empresa precisa contar com o apoio de ferramentas construídas especificamente para isso. Essa etapa demanda o suporte tanto de uma equipe treinada quanto de uma tecnologia eficiente, capaz de fazer análises e entregar resultados de forma rápida e efetiva.
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